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Para IATA, Brasil pode ser um dos cinco maiores mercados aéreos se remover amarras

Para IATA, Brasil pode ser um dos cinco maiores mercados aéreos se remover amarras

 
Dany de Oliveira, principal executivo da IATA para o Brasil, ressaltou que o custo de operar no Brasil ainda é muito elevado em comparação a outros países – e isso prejudica o desenvolvimento do mercado de aviação nacional. Uma das causas é o excesso de processos judiciais. Mas há outras, como facilitação de passageiros e cargas e o custo do combustível para as aeronaves.
Apesar dos avanços recentes na legislação e na regulação setorial, ainda há muitas amarras e este momento de discussão de entraves e meios para reduzir custos pode ser importante para dialogar com autoridades e parlamentares sobre as mudanças necessárias.
Melhores práticas – Em estimativa da IATA, se o Brasil adotasse as melhores práticas internacionais relacionadas a custos, regulamentação, segurança jurídica, transporte de cargas e facilitação para passageiros, em 20 anos o país aumentaria o número de passageiros transportados em cinco vezes, alcançando 476 milhões de passageiros – contra pouco mais de 100 milhões atualmente.
Assim, o Brasil estaria entre os cinco maiores mercados de transporte de passageiros, somando voos domésticos e internacionais. O país já está entre os cinco maiores quando são avaliados somente dados do mercado doméstico, mas em 15º quando considerado o mercado total (doméstico e internacional). Para Oliveira, o Brasil tem potencial de ser o grande hub da América do Sul.
Nesse contexto, Marcelo Allain, coordenador do comitê de Aeroportos da Abdib, reforça que a ampliação do número de operadores aéreos no país, em especial as empresas “low cost”, será necessária para ampliar a fatia da população que utiliza o modal aéreo.
A IATA analisou as regras entre 62 países e o Brasil foi listado na última colocação quando o assunto é facilitação de transporte de cargas. O custo do combustível no Brasil é o mais caro do mundo, segundo a associação – cada centavo de real no preço de querosene de aviação aumenta em R$ 75 milhões por ano o custo das empresas aéreas.
Viagens per capita – O principal executivo da IATA no país disse que o Brasil tem 0,5 viagem per capita, mas Chile, Colômbia e Argentina apresentam quase uma viagem per capita. Pelo nível de renda, explicou, o brasileiro deveria voar mais.
Como resultado, a aviação no Brasil contribui apenas 1,1% para o PIB, contra 3,3% no Chile. Para ele, quanto mais conectividade aérea, mais riqueza e empregos são criados…

FUENTE: aerolatinnews.com

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